JMJ 2023: «Festival Marítimo» convida a conhecer «vivências, tradições e culturas»

Stella Maris da Moita informa que embarcações tradicionais vão levar os símbolos para os eventos finais

Moita, 01 ago 2023 (Ecclesia) – O Festival Marítimo da JMJ 2023, organizado por Stella Maris-Moita do Ribatejo (Apostolado do Mar), apresenta “vivências, tradições e culturas”, a partir de quarta-feira, de 2 a 6 de agosto, na Doca da Marinha e no Parque Tejo.

“É um programa que aborda as várias vivências, diferentes tradições e variadas culturas: Os avieiros com o seu folclore, as charangas que animam qualquer festa, uma recriação histórica, e uma amostra da construção naval, que vai se adaptando conforme as suas necessidades apesar de o rio que nos banha ser o mesmo, o Tejo”, explicou Rui Mira, à Agência ECCLESIA.

O responsável pelo Stella Maris-Moita do Ribatejo, na Diocese de Setúbal, assinala que o Festival Marítimo da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 serviu, como ponto de partida, para “unir tradições, culturas e saberes, tanto da margem direita como da margem esquerda” do rio e vai mostrar aos peregrinos da JMJ e demais turistas “o motivo de orgulho de Portugal ser um povo marinheiro”.

“E também dar a possibilidade de quem nos visita, passear a bordo destas embarcações tradicionais e ao mesmo tempo conhecer a sua cultura e a sua história”, acrescenta Rui Mira.

A próxima edição internacional da JMJ decorre na capital portuguesa, a partir desta terça-feira, de 1 a 6 de agosto, após ter sido adiada um ano, por causa da pandemia de Covid-19.

O Festival Marítimo da JMJ Lisboa realiza-se de 2 a 5 de agosto, da parte da tarde, a partir das 14h00, na Doca da Marinha, perto da Praça do Comércio/Terreiro do Paço; no dia 5, sábado, a partir das 16h00, começa uma procissão/desfile para o Parque Tejo, que vai levar a Cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ da Jornada Mundial da Juventude para o local dos atos finais da JMJ 2023.

Os dois símbolos vão ser transportados pelo Rio Tejo por um varino de água acima do Município da Azambuja e descarregados por avieiros trajados, adiantou o Rui Mira.

Do programa constam passeios de barcos, mostra de artes, teatro com Associação AliusVettus, música com o Big Mouse Band, o rancho típico ‘Os Avieiros’ de Vila Franca de Xira, Anau a rufar, o Grupo de Marchas Danças e Cantares das Mulheres Avieiras (Acapsi), os Tocadores de Búzios do Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia.

Esta iniciativa está a ser organizada pelo Apostolado do Mar da Moita, Obra da Igreja Católica, com a Marinha do Tejo, a participação de outras associações, instituições e municípios, e querem ter “um grande número de embarcações típicas do Tejo”, como fragatas, varinos, barcos de água acima, faluas, canoas, catraios, bateiras, saveiros e Picareto, propriedade privada, de clubes náuticos ou de autarquias.

O responsável pelo Apostolado do Mar da Paróquia da Moita informa ainda que seis municípios aderiram a este projeto do Festival Marítimo da JMJ Lisboa com as suas “embarcações de tradicionais de grande porte – varinos e botes -, as autarquias da Azambuja, Alcochete, Vila franca de Xira, Moita e Seixal que vão “passear com peregrinos, em viagens de 45 minutos”, onde também vão fazer “uma pequena oração em frente ao Cristo Rei”.

A Jornada Mundial da Juventude nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude, e desde então tem-se evidenciado como um momento de encontro e partilha para milhões de pessoas, por todo o mundo.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo passado pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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