JMJ 2023: Família de Acolhimento do Algarve diz que «não podia deixar escapar a oportunidade»

Isabel e José Monteiro, de Moncarapacho, têm seis filhos e vão receber peregrinos de «portas abertas»

Olhão, 22 jul 2023 (Ecclesia) – Isabel e José Monteiro, Sítio do Laranjeiro, de Moncarapacho, na diocese do Algarve, contaram à Agência ECCLESIA que são família de acolhimento, “de portas abertas” porque não podiam “deixar escapar a oportunidade”.

“Acho que as famílias grandes têm sempre as portas abertas, temos seis filhos e as portas estão sempre abertas para amigos e famílias, com a chegada da JMJ não podíamos deixar escapar a oportunidade”, revela a mãe Isabel, em declarações à Agência ECCLESIA. 

A viver no campo, zona de Moncarapacho, em Olhão, o casal sente que acolher peregrinos vai trazer ainda mais alegria à casa. 

Tentaremos exercitar o espírito jovem e fizemos inscrição sem condições, qualquer peregrino deve vir com boa onda e vai ser uma alegria, estamos entusiasmados”.Sem saberem “quem vem, ou quantos vêm, nem de que nacionalidade”, o casal espera viver uma experiência em que “vão receber muito”.

“Os três filhos mais velhos são universitários e já vão estar na semana antes em Lisboa e com os outros três vai ser vivido aqui também com entusiasmo, pessoas vindas de outros lados do mundo e é sempre bom perceber que vivem a mesma fé, apesar de culturas diferentes e que alinham na mesma fé”, partilha. 

Isabel refere que “é sempre uma novidade no aspeto humano”, e o marido, José Monteiro, acrescenta que “é algo diferente do dia a dia e sai das rotinas, algo que a gente nova gosta”. 

Os dois membros do casal já participaram de outras edições da JMJ e este ano “contam ir até Lisboa para participar naqueles dias”.

“O tema da JMJ ia surgindo em conversa em família, eu estive na JMJ em 1993, e temos essas recordações, desde o Panamá que há a expetativa”, lembra o pai de família. 

Para o casal as edições da JMJ são “momentos de enriquecimento pessoal muito grandes”  e a “grande perceção de uma fé universal”. 

“Surgem motivos de comunicação e interação entre pessoas e perceber que não somos únicos e que temos irmãos na fé é fonte de ânimo para o futuro”, indica.

Isabel e José Monteiro admitem que Lisboa vai ser invadida por “um rejuvenescimento muito grande, um mar de jovens em sintonia”, esperando “um banho de juventude”. 

O casal do Algarve destaca a forma como o “Papa Francisco congrega e toca os jovens” e acredita que “os jovens vão ser tocados, agora e no que vem a seguir à JMJ”.

A entrevista integra o programa de rádio ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública, este domingo, pelas 06h00, ficando depois disponível online e em podcast

OC/SN

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Agência ECCLESIA

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