Lisboa, 19 jul 2023 (Ecclesia) – Os CTT e a Fundação JMJ apresentaram hoje o 2.º grupo de selos e a moeda comemorativas da JMJ Lisboa 2023, na Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações.
A coleção consta de dois selos, uma pagela, um bloco filatélico e um sobrescrito.
“Este acontecimento histórico que se concretiza este ano em Lisboa teria obrigatoriamente de fazer parte do nosso plano filatélico nacional”, indica uma nota dos CTT.
Os novos selos representam o Papa Francisco e os Símbolos da JMJ – a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani -, que andaram a peregrinar por todo o país e se encontram agora na Diocese de Lisboa, a última Diocese a receber os Símbolos antes da JMJ Lisboa 2023.
O conjunto apresenta fotografias de“Duarte Mourão Nunes e Ricardo Perna, nos selos e de Nuno Delícias, no bloco e na pagela, com design do Atelier Colmeia, e mostra jovens, o Papa Francisco e os símbolos da JMJ, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora.
A Cruz Peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por São João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz Peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países.
Desde 2000 que a Cruz Peregrina conta com a companhia do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa São João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália.
Os CTT emitem selos desde 1853 e a colaboração com a Igreja Católica, a nível filatélico, tem sido uma das mais constantes ao longo dos anos, começando logo em 1895 com a série monumental de selos dedicada aos 700 anos do nascimento de Santo António.
“Todas as visitas papais foram ilustradas com emissões especiais de selos, assim como todos os momentos marcantes da vida e história da Igreja Católica”, pode ler-se na informação.
SN