Padre Filipe Diniz, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, fala em oportunidade de crescimento
Lisboa, 15 nov 2022 (Ecclesia) – O diretor Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) convidou à celebração do Dia Mundial da Juventude, este domingo, a nível diocesano, desejando que a mesma “empolgue” todos para a JMJ Lisboa 2023.
“É importante viver a nível diocesano o Dia Mundial da Juventude, é um ano especial, e a primeira vez a JMJ que se realiza em Portugal”, disse à Agência ECCLESIA o padre Filipe Diniz.
A XXXVII Jornada Mundial da Juventude é celebrada este ano, nas dioceses católicas, a 20 de novembro (solenidade litúrgica de Cristo-Rei) e, a nível internacional, em Lisboa de 1 a 6 de agosto de 2023 – após ter sido adiada, por um ano, devido à pandemia de Covid-19.
No próximo verão, Portugal vai acolher “muitos milhares de jovens vindos do mundo inteiro”, pelo que a celebração do próximo domingo é uma oportunidade para “aquecer de motores e tomar o pulso às dinâmicas diocesanas”.
Para o diretor do DNPJ, é fundamental “dar consistência àquilo que são as estruturas diocesanas”, com o aproximar da Jornada Mundial da Juventude que se realiza em Lisboa de 1 a 6 de agosto de 2023.
“Vão ser pedidas muitas coisas, mas é preciso que em cada diocese haja uma preparação e envolvência dos jovens e das suas realidades”, aponta o padre Filipe Diniz, em entrevista emitida hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).
“Não podemos estar só sintonizados em fazer coisas, mas que seja uma oportunidade de crescermos juntos”, acrescenta.
O responsável espera que a JMJ não seja “apenas um momento vivido e esquecido, mas uma oportunidade de carregar baterias”.
‘Todos juntos em Lisboa!’ é o convite do Papa Francisco na mensagem para a XXXVII Jornada Mundial da Juventude, divulgada pelo Vaticano, desejando que o encontro mundial seja “abraço da reconciliação e da paz”.
“Queridos jovens, que na JMJ possais experimentar novamente a alegria do encontro com Deus e com os irmãos e as irmãs. Depois dum prolongado período de distanciamento e separação, em Lisboa – com a ajuda de Deus – reencontraremos juntos a alegria do abraço fraterno entre os povos e entre as gerações, o abraço da reconciliação e da paz, o abraço duma nova fraternidade missionária”, escreve Francisco.
O texto parte do tema anunciado em 2019, ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39).
A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A celebração assinala-se anualmente, a nível diocesano (atualmente na solenidade de Cristo-Rei, último domingo do ano litúrgico), e tem uma edição internacional, a cada dois ou três anos, numa grande cidade, para o encontro de jovens de todo o mundo com o Papa.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo depois passado pelas cidades de Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
HM/LFS/OC