Grupos valorizam acolhimento dos panamianos
João Pedro Gralha e Paulo Rocha, enviados da Agência ECCLESIA ao Panamá
Cidade do Panamá, 24 jan 2019 (Ecclesia) – Grupos de portugueses que participam na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Panamá, falam numa “experiência incrível” e valorizam o acolhimento “verdadeiro” dos panamianos.
Rodrigo Vaz, da Diocese de Viana do Castelo, que participa pela segunda vez numa JMJ e está no Panamá com três jovens da Ação Católica Rural, fala numa “experiência muito enriquecedora”.
“São experiências únicas que ficam para a vida. São momentos que nunca mais vamos esquecer”, afirmou.
Ângela Ferreira, também de Viana do Castelo, disse que está a ser uma “experiência incrível” e valorizou a “experiência diferente” em relação a outras jornadas que participou.
Para o padre Domingos Meira, diretor do Secretariado da Pastoral Juvenil de Viana do Castelo, o acolhimento dos panamianos acontece de uma forma “muito verdadeira”.
“Os carros buzinam não para nos desaviarmos, como normalmente acontece, mas para nos cumprimentar, felicitar e tirar fotografias”, referiu.
Joana Amaral, da Diocese de Lisboa, testemunhou a receção “espetacular” numa família de acolhimento e disse que o primeiro encontro com o Papa, nas ruas da cidade do Panamá, foi “um bom presságio” para o decorrer da JMJ.
Diogo Gama, que veio do Patriarcado de Lisboa, refere uma “experiência fantástica” e aconselha “quem está em casa a participar”.
Frederico Matos, também da Diocese de Lisboa, fala numa ”experiência única” e na “oportunidade de conhecer pessoas fantásticas” durante um encontro em que está “tudo a cantar e a sorrir”.
A JMJ 2019 decorre na cidade do Panamá entre 22 e 27 de janeiro, tem como lema «Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra» e realiza-se pela primeira vez na América Central.
Num encontro mundial de jovens onde se inscreveram mais de 100 mil participantes, o Panamá recebeu 300 portugueses de 12 dioceses e quatro movimentos, acompanhados por seis bispos e 30 voluntário, que se vão encontrar na manhã de sexta-feira, dia 25 na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
PR
As JMJ nasceram por iniciativa de São João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude; são um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.
Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos numa grande cidade: em 1987, Buenos Aires (Argentina); em 1989, Santiago de Compostela (Espanha); em 1991, Czestochowa (Polónia); em 1993 em Denver (EUA); em 1995, Manila (Filipinas); em 1997, Paris (França); em 2000, Roma (Itália); em 2002, Toronto (Canadá); em 2005, Colónia (Alemanha); em 2008, Sidney (Austrália); em 2011, Madrid (Espanha); Rio de Janeiro (Brasil), em 2013; e Cracóvia (Polónia), em 2016. As duas últimas edições internacionais foram presididas pelo Papa Francisco. |