Serviço da Juventude do Patriarcado leva grupo à América Central
Lisboa, 21 jan 2019 (Ecclesia) – O assistente espiritual do Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa referiu que os jovens que vão participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019, no Panamá, estão “entusiasmados” com a peregrinação à América Central.
“Temos um grupo interessante de Lisboa a participar, não só ligado ao serviço diocesano, mas também paróquias e movimentos. Estamos entusiasmados para esta peregrinação”, afirmou o padre Carlos Gonçalves.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o sacerdote observa que a realização da 34.ª edição da JMJ no mês de janeiro “pesou e pesa na participação dos portugueses”; esta é a segunda vez que o encontro mundial de jovens acontece no primeiro mês do ano, depois de Manila, nas Filipinas, em 1995.
“O Panamá é um destino que não é fácil de ir e neste contexto de jornada é sempre muito interessante. As pessoas estão com um espírito diferente para nos receber, de resto a própria cidade prepara-se de uma forma diferente”, desenvolveu, por sua vez, a diretora do Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa.
Cláudia Lourenço, que participou pela primeira vez numa JMJ no ano 2000, em Roma, afirma que “há sempre expectativas em relação às jornadas”.
Com “a expectativa alta” está Inês Alves, que vai participar pela segunda vez nas JMJ, depois de Madrid 2011, que recorda como “uma experiência muito boa de fé”.
“Uma comunhão muito grande, uma partilha muito grande, e por ser perto de Portugal facilitou a nossa ida”, lembrou a jovem da Paróquia de Torres Vedras.
De Portugal viajam para a JMJ 2019 cerca de 300 pessoas, entre participantes e voluntários, para uma realidade cultural e religiosa “muito diferente” e “muito específica” refere a diretora do Serviço da Juventude de Lisboa, destacando que o contacto com quem os vai acolher “tem sido muito bom, são pessoas muito abertas, disponíveis”.
Segundo Inês Alves, que vai com outras três jovens da sua paróquia, um dos grandes chamarizes desta iniciativa é a diversidade cultural na vivência da fé.
“Rezamos todos em línguas diferentes. Essa é a grande riqueza de irmos às jornadas”, destacou.
O padre Carlos Gonçalves explicou que foram organizados “quatro encontros de preparação” para o grupo que está a caminho da JMJ na América Central, “procurando aliar” uma parte mais formativa, orante, de comunhão, convívio, e outra “parte mais logística”.
O sacerdote destaca a importância da “abertura à diversidade, à partilha, experiência”, algo que também depende de cada peregrino, e observou que os grandes eventos “são muito importantes”, sendo depois preciso “saber pegar” e dar continuidade em cada realidade.
O programa dos participantes portugueses inclui um encontro de toda a delegação, na manhã de 25 de janeiro, na igreja de Nossa Senhora de Lourdes, sob a presidência do cardeal-patriarca D. Manuel Clemente.
“É das memórias mais presentes das jornadas em Madrid. Um pavilhão cheio, todos a rezarmos, a sensação de sermos Igreja que muitas vezes no dia a dia não temos”, disse Inês Alves, sobre o encontro em 2011.
A organização da JMJ 2019 espera a participação de 200 mil jovens, oriundos de mais de 150 países; o Panamá recebeu hoje a Imagem Peregrina n.º 1 de Nossa Senhora de Fátima.
PR/CB/OC