JMJ 2019: Festa lusófona uniu continentes no Panamá (c/vídeo e fotos)

Delegação algarvia animou encontro, ao som de uma versão de música do cantor Toy

Foto: Agência ECCLESIA/PR

João Pedro Gralha e Paulo Rocha, enviados da Agência ECCLESIA ao Panamá

Cidade do Panamá, 25 jan 209 (Ecclesia) – A Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, na Cidade do Panamá, acolheu hoje uma manhã de festa lusófona com os participantes portugueses na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a que se uniram peregrinos do Brasil e dos PALOP.

O encontro começou ao som de uma versão do mais recente êxito do cantor Toy, adaptada pela Pastoral Juvenil do Algarve, colocando a assembleia a cantar “toda a J-M-J”.

A celebração foi presidida por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, que afirmou à Agência ECCLESIA que esta é uma oportunidade “justa, bonita” para sublinha a “experiência muito forte de Igreja” vivida pelos jovens.

O objetivo é também oferecer aos mais novos a consciência de um “Portugal missionário”: “Esta é uma missão de poucos dias, agora continua lá”.

Na sua intervenção, o cardeal-patriarca o qual evocou a festa da Conversão de São Paulo para sublinhar a importância deste conceito fundamental na vida cristã.

“A conversão é sermos apanhados pela vida e pela presença de Cristo”, observou, considerando que as JMJ valem “se houver conversão”, efetivamente.

“Que a nossa vida seja o que Deus quer e que a vida do mundo seja o que toda a gente anseia”, acrescentou.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa recordou a “radicalização” que Jesus Cristo representava e anunciava, no seu tempo, que continua com a vida da Igreja, na atualidade.

“O Evangelho é a vida de Cristo, continuada na nossa vida”, precisou.

O padre Nélson Rodrigues, do Secretariado da Pastoral da Juvenil da Diocese do Algarve, falou à Agência ECCLESIA da adaptação de uma música que marcou o verão, em Portugal, para as JMJ 2019.

“Pensei que era preciso dar um conteúdo mais jovem e cristão à música do Toy”, explicou o sacerdote.

O responsável sublinha a escolha dos verbos utilizados – “rezar, cantar, caminhar” -, que remetem para ações fundamentais numas Jornadas Mundias da Juventude.

“A música manifesta isso, também muito cansaço, e ao mesmo tempo a alegria de sermos portugueses”, acrescenta.

Filipe Roça vai na sua sexta jornada e mostra-se satisfeito com o “papel importante” que o grupo de 28 pessoas, que partiu do Algarve, tem assumido nos vários momentos de celebração.

Em relação à adaptação da música ‘Toda a noite’, o participante explica que a escolha recaiu numa “música que fica no ouvido”.

“A maior parte dos jovens já a conhecem e é uma música, podemos dizer, alegre, para animar”, realça.

O padre Nélson Rodrigues, acompanhado por dois sacerdotes, mostra-se satisfeito com a participação algarvia na JMJ, considerando que os peregrinos têm crescido “enquanto grupo”.

“Foi muito interessante toda a preparação, que consistiu em três catequeses, e agora toda esta vivência”, prosseguiu.

O padre Filipe Diniz, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), disse à Agência ECCLESIA que a JMJ é um “ponto de encontro” para os participantes.

“A Jornada é um ponto culminante para aprofundar a fé e para revitalizar, se assim podemos dizer, a fé neste contexto que uma jornada permite”, sustentou.

Em relação ao encontro dos portugueses, o responsável destaca a importância de reunir todos os participantes dos vários secretariados diocesanos e movimentos, para “partilhar” a experiência no Panamá.

PR/OC

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