Porto, 19 jul 2013 (Ecclesia) – Seis jovens da paróquia de Cedofeira, diocese do Porto, partiram para o Rio de Janeiro onde participam na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como voluntários.
Neste grupo está Maria João Araújo que, depois de ter sido voluntária há dois anos na Jornada de Madrid, decidiu repetir a experiência do voluntariado num encontro mundial de jovens com o Papa, manifestando disponibilidade para estar ao serviço dos outros no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho.
“É um acontecimento tão grande, que nos toca de tão variadas formas que aquilo que acontece não somos nós que fazemos, nós somos meros instrumentos para o que acontece nesse encontro”, assinala.
Através da sua disponibilidade aos outros, a arquiteta de profissão cresce interiormente com uma vivência de serviço que se torna “totalmente diferente” mas que não acontece desligada da jornada.
Os jovens da paróquia de Cedofeita sentem que levam toda a comunidade para a JMJ, que sempre os acompanhou, “domingo após domingo”, ajudando-os a angariarem donativos para poderem participar no encontro do Rio de Janeiro.
Na bagagem leva algo “muito especial”: as intenções dos paroquianos que na missa do envio, na igreja da Lapa, foram recolhidas, em forma de postal, para poderem “levar essas pessoas connosco até ao encontro com o Papa Francisco”.
A atual realidade da sociedade brasileira, noticiada nos meios de comunicação não assusta Maria João Araújo porque o que a “motiva” é mais forte.
“O que me está a chamar do outro lado do oceano é tão forte, é tão cativador que de facto não tenho medo. Sou um bocadinho aventureira nessas questões e tenho confiança que vou estar onde sou precisa”, revela.
LS/CB/PR