Cerimónia de acolhimento com o Papa reuniu cerca de um milhão de pessoas (Vaticano)
Rio de Janeiro, Brasil, 26 jul 2013 (Ecclesia) – O primeiro ato central da Jornada Mundial da Juventude com a presença do Papa reuniu cerca de um milhão de pessoas esta quinta-feira em Copacabana, disse o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.
O momento foi recordado hoje por Francisco, numa mensagem publicada no Twitter: “Inesquecível Festa de Acolhida em Copacabana! Que Deus lhes abençoe a todos!”, escreveu, em português do Brasil, nesta rede social.
Segundo o porta-voz do Vaticano, esta cerimónia de boas-vindas foi um momento “de grande emoção”.
O Papa escolheu dirigir-se aos peregrinos, em português e espanhol, com a “clássica mensagem de missionariedade”, explicou o diretor da sala de imprensa da Santa Sé.
O sacerdote confirmou ainda que a vigília e a missa de envio, respetivamente sábado e domingo, serão em Copacabana e não no Campus Fidei, em Guaratiba, como estava previsto.
Devido à chuva, ao frio e ao estado do terreno, esta foi considerada a decisão mais acertada por questões de segurança: “Decidimos que não era prudente ser em Guaratiba”.
O padre Federico Lombardi recordou as tempestades nas jornadas de Toronto, em 2002, e de Madrid, em 2011.
O diretor do Setor de Comunicação da JMJ, padre Márcio Queiroz, revelou que a quantidade de chuva não permitiu seguir o programa inicial e que a vida das pessoas é mais importante do que o investimento realizado no Campus Fidei: “Não existe dinheiro no mundo que pague a vida e a segurança das pessoas”.
O programa destes dois atos será o mesmo, mas em Copacabana, onde não será possível dormir na praia, assinalou o responsável.
O padre Federico Lombardi concluiu destacando a atenção que o Papa dedica “aos pobres e aos sofredores”, visível nas visitas ao hospital, à comunidade de Varginha e no encontro com os jovens detidos, que hoje vai ter lugar.
A 28ª Jornada Mundial da Juventude decorre até domingo e tem como lema ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos’, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.
Esta é a segunda vez que uma cidade sul-americana acolhe a edição internacional da JMJ, depois de Buenos Aires (Argentina), em 1987, na primeira ocasião em que a iniciativa criada por João Paulo II (1920-2005) saiu de Roma.
CB/OC