JMJ 2013: Copacabana acolhe atos finais

Praia do Rio de Janeiro vai acolher vigília, após peregrinação pela cidade, e missa final do encontro internacional

Rio de Janeiro, Brasil, 26 jul 2013 (Ecclesia) – As entidades religiosas e políticas responsáveis pela organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) apresentaram hoje em conferência de imprensa o novo programa para os atos finais, na Praia de Copacabana, este sábado e domingo.

Os peregrinos vão caminhar durante 9,5 quilómetros nas ruas da cidade carioca, em vez de percorrerem os 13 km previstos, inicialmente, para a localidade de Guaratiba, onde a chuva e o frio tornaram impossível a utilização do ‘Campus Fidei’ (campo da fé).

O diretor dos Atos Centrais, padre Renato Martins, assegurou que os organizadores vão “incentivar os jovens a ficar em Copacabana” durante a noite e madrugada.

Os participantes vão ter autorização do município para dormir na praia, à imagem do que aconteceria em Guaratiba, mas sem a mesma estrutura prevista neste local.

Os meios de transporte, também, estarão em funcionamento para quem quiser regressar a casa ou aos locais de hospedaria.

O padre Renato Martins revelou que acreditava que seria possível realizar o evento em Guaratiba, mas afirmou que “infelizmente a chuva desta semana inviabilizou” essa hipótese.

O responsável adianta que se estão a tentar resolver todos os problemas que surgiram e valoriza a manutenção do percurso a pé, já que “uma das manifestações de devoção e de fé é o ato de peregrinar, de andar até o local onde será a vigília, é um momento de reflexão, de oração”.

Por isso, a habitual peregrinação da JMJ vai realizar-se, este sábado, às 07h00 (mais quatro horas em Lisboa).

O presidente do município do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu compreensão à população, “principalmente de Copacabana”, apresentando as restrições ao trânsito e a rota de peregrinação.

As interdições começam à 00h00 deste sábado e prolongam-se até às 19h00 de domingo, segundo o secretário municipal dos Transportes, Carlos Osório, que explicou que são precisas 24 horas para a montarem a estrutura para a JMJ.

Em Copacabana, o esquema será “muito parecido” com o que foi usado esta quinta-feira, na cerimónia de boas-vindas aa Francisco.

“Não há infraestrutura no mundo que receba 1,5 milhões de pessoas, em que saia todo mundo junto e que não haja filas, não são 70 mil pessoas a sair do Maracanã”, assinalou o presidente do município.

Os kits de peregrinos passam a ser entregues no Aterro do Flamengo, uma das rotas dos fiéis e “todas as vias serão bloqueadas e sinalizadas com a ajuda dos voluntários”, disse Eduardo Paes.

Na conferência de imprensa, o responsável revelou ainda que o investimento público na zona envolvente do ‘Campus Fidei’ foi usado na melhoria das condições de infraestruturas, rodoviárias e sanitárias das populações e que no recinto foi a Igreja Católica que assegurou tudo.

“Em Guaratiba não tem um ‘tostão’ de recurso público, isso é uma falácia, são boatos”, assinalou.

Sobre este assunto, referiu ainda, que é com alegria que o Rio de Janeiro recebe a JMJ e que num encontro desta dimensão tinha de “ajudar” e garantir os serviços de segurança, saúde, limpeza e transporte.

Nesse sentido, adiantou que a área de saúde planeada para Guaratiba está a ser “deslocada para Copacabana”.

CB/OC

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