Segunda parte da trilogia que Bento XVI dedicou à vida de Cristo já ultrapassou os 35 mil exemplares em Portugal
Lisboa, 28 Mar (Ecclesia) – O bispo do Algarve considera que o segundo volume de “Jesus de Nazaré”, uma obra da autoria de Bento XVI, “faz jus” à missão do Papa, como “exegeta, mestre, teólogo e pastor” da Igreja.
Por um lado, trata-se de corresponder a uma “procura da verdade a respeito de Jesus de Nazaré” sublinhou D. Manuel Quintas, em declarações publicadas hoje pelo jornal «Folha de Domingo».
O prelado acrescenta ainda que esta obra evidencia também o papel importante do “sucessor de Pedro, chamado a manifestar uma radical entrega do coração e da vida a Cristo e ao rebanho que é convidado a apascentar”.
A apresentação pública da obra “Jesus de Nazaré”, na diocese do Algarve, teve lugar esta sexta-feira em Faro, no Seminário de S. José.
O padre Joaquim Nunes sublinhou o facto do livro de Bento XVI permitir aos leitores fazerem uma “aproximação a um Jesus que não é do passado”, através de um “caminho que vai sendo balizado entre a margem da história e a margem do mistério”.
Com mais de 35 mil exemplares publicados, em cerca de três semanas, trata-se de uma publicação “aberta” a todos os fiéis – realça o sacerdote – pela linguagem e o tipo de pedagogia utilizadas, “apesar de estar mergulhada completamente na dimensão da fé”.
Em tempo de Quaresma, o bispo do Algarve aproveitou a ocasião para convidar todos as comunidades a tomarem este livro como parte importante da sua caminhada para a Páscoa.
“É uma leitura estimulante pela novidade que tem, pela interioridade que sugere e pela dimensão contemplativa”, apontou D. Manuel Quintas.
A trilogia “Jesus de Nazaré” começou a ser elaborada em 2003, ainda antes de Joseph Ratzinger ser Papa.
O primeiro volume, publicado em 2007, abordou a vida de Jesus desde o Baptismo à Transfiguração.
Em preparação está já a terceira parte, que vai ser dedicada aos chamados «Evangelhos da infância», numa análise aos primeiros anos da vida de Jesus.
JCP