Cidade do Vaticano, 15 jun (Ecclesia) – A Companhia de Jesus informou, em comunicado, que o padre Marko Ivan Rupnik, jesuíta e artista, foi demitido devido à “recusa obstinada” em “observar o voto de obediência”.
A decisão surge após medidas implementadas contra o religioso.
O teólogo jesuíta e artista plástico de origem eslovena é acusado de abusos psicológicos e sexuais por nove religiosas, em casos que remontam à década de 1990 na Comunidade Loyola de Ljubljana.
A decisão da Companhia de Jesus foi anunciada pelo padre Johan Verschueren, conselheiro geral e delegado para as Casas e Obras Interprovinciais dos Jesuítas em Roma.
Os superiores haviam imposto ao padre Rupnik a mudança de comunidade e “uma nova missão”, depois de ter considerado como “muito elevado” o grau de credibilidade do que foi denunciado e testemunhado contra ele, indica o portal de notícias do Vaticano.
“Diante da repetida recusa de Marko Rupnik em obedecer a este mandato, infelizmente só nos resta uma solução: a demissão da Companhia de Jesus”, indicam os Jesuítas.
O decreto da demissão foi entregue ao sacerdote na quarta-feira e este tem 30 dias para apresentar recurso.
OC