Acampamento deu a conhecer as tradições do Arquipélago e reflectiu sobre o futuro das Ilhas
“Passado, Presente e Futuro” foi o tema do 12.º Jamboree dos Açores, que reuniu cerca de dois mil escuteiros provenientes do Arquipélago, da Madeira e do Continente.
Entre 31 de Julho e 6 de Agosto, os participantes visitaram vários concelhos da Ilha de S. Miguel, integrando-se em actividades de apoio às populações, preservação do ambiente e reconhecimento de plantas endémicas.
Em entrevista ao jornal «União», o chefe da Junta Regional dos Açores, Pires Luís, considerou que o tema do encontro “pretendeu dar a conhecer as tradições e os costumes dos Açores” e, simultaneamente, olhar “para a nossa realidade como membros da comunidade”, reflectindo sobre o seu futuro.
A alvorada ocorria diariamente às 7h00. A seguir ao pequeno-almoço, os escuteiros saíam do bivaque, localizado em Lagos, Vila Franca do Campo, regressando pelas 18h00. Após o jantar decorriam as actividades nocturnas, que terminavam até à meia-noite. O espaço possuía jornal e rádio de campo, internet, transmissões autónomas e lojas.
[[i,e,467,Montagem da tenda]] “Os objectivos traçados para o Jamboree Açoriano foram atingidos, tornando-o um marco histórico para o desenvolvimento e expansão do Escutismo Católico dos Açores, e por ser, sobretudo, um momento de crescimento e de descoberta pessoal para todos os jovens e adultos participantes”, refere um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
De quatro em quatro anos, afirma a mesma nota, estas actividades são uma oportunidade para “fomentar o espírito de equipa” e proporcionar “estilos de vida saudável e convívio fraterno, sem álcool e droga”.
Pires Luís considera que “é preciso ultrapassar as dificuldades do presente e imprimir na nossa sociedade a alegria de viver”.
O dirigente recorda que “o futuro está nas mãos destes jovens” e que “a grande aspiração do ser humano consiste na coerência e adesão a um projecto capaz de dar sentido à vida, como apresenta o escutismo”.