Itália: Responsáveis católicos, muçulmanos e judaicos juntos contra o fundamentalismo e violência

No Encontro de Amizade entre os Povos, em Rimini

Cidade do Vaticano, 21 ago 2015 (Ecclesia) – O responsável do Vaticano para o Diálogo Inter-religioso abriu o Encontro de Amizade entre os Povos, na cidade italiana de Rimini, sublinhando que “a religião não divide nem gera violência”.

Numa iniciativa promovida pelo Movimento “Comunhão e Libertação, que teve início esta quinta-feira, o cardeal Jean-Louis Tauran frisou que num “mundo ferido pelo fundamentalismo e aterrorizado por atentados perpetrados por uma minoria anónima, as religiões não devem ser problema mas parte da solução”.

Segundo a Rádio Vaticano, o presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso marcou presença na inauguração do encontro, juntamente com um representante islâmico, o professor Azzedine Gaci, e outro judaico, o rabino Haim Korsia.

“Os três expoentes das grandes religiões monoteístas afirmaram o seu não decidido aos sectarismos e falsidades e o seu sim ao respeito pela dignidade humana e por uma responsabilidade sempre maior por parte dos líderes espirituais”, pode ler-se.

O representante da Santa Sé defendeu a necessidade de uma maior “tolerância” entre as religiões, para que juntas mudem um mundo atual dilacerado pelo conflito entre os que “proclamam a morte e a não necessidade de Deus” e os que o abraçam na sua vida.

“Cristãos, Judeus e Muçulmanos devem acolher três desafios: a identidade da sua fé; o altruísmo para com os irmãos das outras religiões; e enfim, o agir com sinceridade em todas as intenções. O diálogo inter-religioso deve favorecer a conversão, o diálogo e a verdade”, reforçou D. Jean-Louis Tauran.

JCP

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Agência ECCLESIA

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