Itália: Papa recebeu companhia aérea italiana que lhe permite «voar até os confins da terra levando o Evangelho da esperança e da paz»

«Daqui a duas semanas partirei para a Hungria. Depois, haverá Marselha, e Mongólia», recordou Francisco

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 14 abr 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu hoje os diretores e funcionários da Companhia aérea italiana ITA Airways que o leva pelo mundo “para confirmar os seus irmãos na fé”, e lembrou as próximas viagens à Hungria, depois Marselha, e Mongólia”.

“Agradeço a vossa presença e por terem ‘aterrado’ aqui no Vaticano, estou feliz. Recebo-os com alegria, pois de alguma forma vocês representam ‘as asas do Papa’, que me permitem voar até os confins da terra levando o Evangelho da esperança e da paz”, disse Francisco, na audiência na Sala Clementina.

O Papa assinalou que prestam “um serviço muito precioso, que exige competência, cuidado e atenção a muitos detalhes, incluindo a difícil logística”, e lembrou que, “daqui a duas semanas”, viaja para a Hungria, de 28 a 30 de abril, a 41ª viagem apostólica vai ser centrada em Budapeste, a capital do país, “depois, haverá Marselha (França), e Mongólia (Ásia)”.

Francisco explicou que para si “é importante” conhecer pessoas, encontrar as comunidades, os fiéis, os fiéis de outras religiões, as mulheres e homens de boa vontade, porque “encontrar pessoalmente, falar pessoalmente é diferente de uma mensagem, um vídeo”.

“O Papa viaja para confirmar os seus irmãos na fé, para estar perto dos que sofrem, para ajudar os que estão comprometidos com a paz. Tudo isso é possível também graças a vocês. Obrigado, e enquanto Deus quiser, continuaremos a voar juntos.”

Francisco lembrou que, como se “sabe muito bem”, “tem alguns problemas de mobilidade”, mas também “graças à ajuda” da companhia ITA Airways “continua a viajar”, geralmente, acompanham “o sucessor de Pedro e o seu séquito na viagem de ida, em alguns casos também no regresso e nas transferências internas, ou de um país para outro dentro da mesma viagem”.

Foto: Vatican Media

O Papa partilhou que, às vezes, pensa no que teria acontecido se “São Paulo tivesse tido a oportunidade de viajar de avião”, e recordou que o “primeiro Pontífice na história” a entrar num avião para uma peregrinação apostólica foi São Paulo VI, “no voo Alitalia DC8”, a 4 de janeiro de 1964.

“O Papa Montini desejava muito fazer uma viagem à Terra Santa, curta, mas muito intensa. Ele tinha anunciado com entusiasmo e emoção aos Padres Conciliares, no final da segunda sessão do Concílio Vaticano II. Aquele voo, partindo de Roma-Fiumicino para Amã, inaugurou as viagens Papais no mundo”, acrescentou.

Segundo Francisco, “uma nova forma de realizar o ministério pastoral do Papa” que permitiu ao Bispo de Roma chegar a muitas pessoas que “nunca poderiam fazer uma peregrinação a Roma”, e, depois da primeira viagem, São Paulo VI realizou “mais oito”, indo a todos os continentes.

Depois, São João Paulo II fez 104 viagens internacionais em 27 anos de pontificado e “esta forma de missão tornou-se parte integrante do pontificado”, e “assim viajou o seu sucessor” Bento XVI, referiu o Papa Francisco aos diretores e funcionários da Companhia aérea italiana ITA Airways.

CB

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Agência ECCLESIA

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