Lisboa, 02 mar 2016 (Ecclesia) – O Prémio Internacional de Arquitetura Sagrada, da Fundação italiana Frate Sole, é dirigido a quem tenha realizado o projeto de uma igreja na última década, e as candidaturas terminam a 15 de maio.
«As obras apresentadas devem comunicar qualidades expressivas de valores místicos, harmonia e beleza das formas, originalidade e força criativa na conceção arquitetónica, dando ao edifício uma alta atmosfera de espiritualidade, expressão de corajosa e apaixonada pesquisa inovadora, para além de qualquer forma de convencionalismo”, refere o regulamento, divulga o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC).
A sexta edição do Prémio Internacional de Arquitetura Sagrada dirige-se a quem tenha realizado o projeto de uma igreja desde 04 de outubro de 2006, no âmbito das confissões cristãs.
Este prémio, de 30 mil euros cujo valor pode ser dividido, é atribuído de quatro anos em quatro anos e distingue quem tenha “contribuído de maneira determinante para a significação do sagrado na arquitetura cristã contemporânea”.
As candidaturas podem ser enviadas através de um formulário disponível na página da Fundação Frate Sole, até 15 de maio.
Os resultados vão ser anunciados até 30 de junho e a cerimónia de entrega dos prémios decorre na cidade italiana de Pavia a 04 de outubro, quando liturgicamente celebra-se a memória de S. Francisco de Assis.
Na última edição, em 2012, o júri recebeu 116 projetos, de 30 países: O primeiro prémio foi atribuído a Cristian Undurraga, autor da Capela do Retiro, em Auco, a 70 quilómetros de Santiago do Chile, e o segundo foi atribuído ao português João Luís Carrilho da Graça, pela igreja de Santo António, em Portalegre.
Entre os vencedores do Prémio Internacional de Arquitetura Sagrada destaca-se o arquiteto Álvaro Siza que foi distinguido pelo complexo paroquial de Marco de Canavezes, na Diocese do Porto, no ano 2000.
O SNPC recorda ainda que os projetos finalistas de 2008 foram dados a conhecer em Lisboa e Porto, no ano de 2011, pelo seu Grupo de Arquitetura.
O presidente do Conselho Pontifício da Cultura da Santa Sé, cardeal Gianfranco Ravasi, é um dos membros da Comissão de Honra da fundação.
A Fundação Frate Sole “foi criada com o fim de desenvolver uma ação de consciencialização e promoção no âmbito da ‘igreja construída’, para que sejam implementadas as qualidades artísticas e místicas encaminhadas a tornar o espaço sagrado num lugar de exaltação espiritual”.
SNPC/CB