A polícia israelita barrou no aeroporto internacional Ben Gurion, de Telavive, um frade capuchinho paquistanês que pretendia fazer uma semana de peregrinação na Terra Santa. “Creio que a razão pela qual as autoridades israelitas não me deixaram entrar no país é porque sou paquistanês. Contudo, o meu passaporte e o meu visto estavam em dia”, disse o Pe. Clarence Masih. A sua permanência em Israel durou apenas duas horas. O religioso capuchinho foi o único a ser barrado de uma delegação, proveniente de Roma, da Universidade Pontifícia Antonianum, formada por 24 sacerdotes italianos e 18 pertencentes a países aos quais Israel exige visto. Durante o interrogatório, as autoridades perguntaram se Masih era paquistanês, se tinha família no Paquistão e o objectivos da sua visita. O frade conta que as autoridades alegaram que para uma pessoa como ele não era suficiente um visto simples, mas um “visto especial”, pelo que embarcou de volta para Roma. Durante o seu interrogatório, a polícia não informou ao grupo o que estava a acontecer e o religioso apenas conseguiu comunicar com os seus companheiros quando chegou a Roma. “Para um sacerdote, a peregrinação à Terra Santa é algo especial, um momento importante”, lamentou Clarence Masih. (Com Rádio Vaticano)