Lisboa, 24 out 2012 (Ecclesia) – A assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa (Aocts) deixou críticas ao projeto de construção de um muro de separação entre Belém e Jerusalém, projetado pelas autoridades israelitas.
Os responsáveis consideram que este muro irá obrigar os cristãos a emigrarem e vai limitar o trabalho de várias casas religiosas no local, que vão perder áreas agrícolas e recreativas.
A tomada de posição, divulgada pela Rádio Vaticano, adianta também que 450 crianças que estudam no Instituto das Irmãs Salesianas vão ser “obrigadas, a partir de agora, a frequentarem uma escola semelhante a uma prisão, circundada por muros e postos de controlo militares”.
O Tribunal Internacional de Justiça pronunciou-se sobre a construção do muro, em 2004, considerando-a ilegal.
Os líderes das Igrejas Católicas “negam categoricamente a existência de um acordo explícito ou implícito entre o Vaticano, a Igreja local e as autoridades israelitas” sobre esta matéria.
OC