Irmãs Franciscanas Hospitaleiras emocionadas na beatificação da fundadora

Bandeiras de vários países presentes na celebração

Lisboa, 21 mai 2011 (Ecclesia) – Irmãs Franciscanas Hospitaleiras dos quatro continentes estão presentes na eucaristia onde foi beatificada Madre Clara do Menino Jesus.

Muitos são os hábitos cinzentos que se avistam no relvado do estádio do Restelo, as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras vieram das várias zonas do globo para participar desta festa e trouxeram as bandeiras dos vários países que esvoaçavam na brisa vinda do Tejo

Em agradecimento e alegria estiveram delegações de Angola, Itália, Brasil, Timor, Filipinas, América do Sul e do Norte, Índia e Moçambique, de Espanha veio também um numeroso grupo de religiosas.

“Nunca pensei chegar a viver este momento indiscritível,” eram as palavras da Irmã Maria Rita Gaspar que há 20 anos vive na casa mãe da congregação, em Linda a Pastora.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a religiosa mostrava a alegria de estar a primeira vez no estádio do Restelo, ter vivido os preparativos de embelezar a cerimónia e agora viver o auge do momento.

Os crentes que acompanharam a cerimónia de beatificação da Madre Maria Clara mostraram-se entusiasmados batendo palmas e acenando os lenços a cada intervenção que davam cor a metade do estádio.

No fim da celebração, ao som do hino da Madre Clara, as palmas ecoavam e por alguns rostos se viam descer lágrimas.

A nova beata, Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de junho de 1843, e recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.

A religiosa foi enviada a Calais, França, a 10 de fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação, pelo que abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício – Lisboa, no dia 3 de maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.

A «mãe Clara», como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, no dia 1 de dezembro de 1899, e o seu processo de canonização viria a iniciar-se em 1995. 

SN

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Agência ECCLESIA

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