Lisboa, 24 nov 2017 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está a dinamizar uma campanha para o regresso dos cristãos a Nínive, no Iraque, e partilha a história de tortura e conversão forçada que uma mãe e o filho durante ocupação do “Estado Islâmico”.
O Secretariado Português da AIS divulga a história de vida de Ismail, que tem agora 16 anos, e a mãe Jandark Nassi, com 55 anos, que vivem em Erbil, no Curdistão iraquiano, depois de no final de 2016 terem fugido da cidade de Mossul.
Para trás, filho e mãe, já viúva, deixaram dois anos de vida sob a ocupação do autoproclamado Estado Islâmico onde foram vítimas de tortura e obrigado a converterem-se.
Com 14 anos Ismail foi preso e um dia os jihadistas mataram um homem xiita com um tiro à sua frente ameaçando-o de fazer o mesmo: “Fingi converter-me ao Islão e desde então ocultámos que éramos cristãos.”
O jovem foi depois espancado e teve de estudar o Corão e Jandark Nassi também foi alvo de tortura com “agulhas” por “não responder corretamente” às perguntas sobre o Islão.
A fundação pontifícia AIS está a promover uma campanha para o regresso dos Cristãos ao Iraque revela que todos os meses são necessários “mais de 500 mil euros” para alimentar 95 mil cristãos em Erbil onde mais de metade são idosos, mulheres e crianças.
“Com 30€ é possível oferecer um cabaz para alimentar uma família refugiada”, informa ainda a nota recebida pela Agência ECCLESIA.
CB