Lisboa, 23 jul 2014 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) revelou que a Organização de Cooperação Islâmica (OCI) denunciou a “violência contra cristãos” num comunicado emitido esta terça-feira pelo secretário-geral desta organização que representa 57 países.
O comunicado da OCI, assinado pelo saudita Iyad Madabi, destaca que as ações dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) contra a comunidade cristã iraquiana "não têm nada a ver com o Islão e os seus princípios de tolerância e coexistência".
“É a primeira posição clara de uma entidade que engloba um vasto conjunto de países muçulmanos sobre os atentados de que a comunidade cristã está a ser vítima no Iraque”, assinala a AIS.
O secretário-geral da OCI revelou ainda disponibilidade "para prestar assistência humanitária aos deslocados, até que estes possam regressar a casa".
Os militantes do EI controlam Mossul, a segunda cidade mais importante do Iraque, e fizeram um ultimato aos cristãos que obriga a conversão ao islamismo ou ao “pagamento de um imposto especial de proteção”, o que provocou a ”fuga maciça” desta comunidade, explica a AIS.
Os jihadistas pretendem a criação de um “califado” que une territórios entre a Síria e o Iraque.
AIS/CB/LFS