Comunidade internacional foi interpelada a defender a presença daquelas comunidades na região
Lisboa, 06 dez 2017 (Ecclesia) – Um debate na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, destacou a presença dos cristãos no Iraque como um fator “fundamental” para a paz no Médio Oriente.
A iniciativa, conta hoje a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre, abordou a realidade das comunidades cristãs que tiveram de sair das suas casas, na Planície de Nínive, em 2014, devido à ameaça do grupo fundamentalista Estado Islâmico.
Pessoas e famílias que têm de ter “condições” para regressar em segurança, e com perspetivas de futuro, às suas terras, salienta uma nota daquele organismo, enviada à Agência ECCLESIA.
No encontro, integrado na “semana de consciencialização e educação pelos cristãos perseguidos”, uma “iniciativa dos bispos dos Estados Unidos da América”, participaram elementos do Comité para a Reconstrução da Planície de Nínive, onde a Fundação AIS está integrada.
Destaque também para a participação da Missão da Santa Sé junto das Nações Unidas, de que faz parte o arcebispo Bernardito Auza; do arcebispo de Erbil, no Iraque, D. Bashar Warda, e de elementos dos Cavaleiros de Colombo.
O plano de reconstrução da Planície de Nínive envolve “as três Igrejas cristãs mais importantes no Iraque – católicos caldeus, católicos sírios e ortodoxos sírios”.
Um projeto que para a Fundação AIS “deve merecer todo o suporte da comunidade internacional”, assim como a outra grande luta que neste momento envolve a Igreja Católica na região, “a conquista da batalha das ideias”, relacionada com a “defesa do pluralismo no país”.
“Será que o auto-proclamado Estado Islâmico vai ganhar ideologicamente, ainda que esteja a perder militarmente?”, foi a interpelação que concluiu esta iniciativa.
JCP