Lisboa, 01 jun 2015 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) saudou o “sucesso” que representou o Torneio de Futebol Solidário deste domingo no Seixal, cujas receitas revertem para a construção de quatro escolas para crianças refugiadas iraquianas.
“Todos juntos vamos conseguir construir essas escolas e vamos ajudar as crianças que se encontram nos campos de refugiados”, observou Catarina Martins, diretora da AIS.
O Torneio Solidário de Futebol, organizado pela Paróquia do Seixal, contou com a participação da equipa Juniores A do Sport Lisboa e Benfica (SLB), uma equipa de padres da Diocese de Setúbal, e duas equipas da própria paróquia.
Para além da equipa de Juniores A do SLB, que venceu o torneio, o clube ofereceu uma “camisola autografada” onde se destacava, entre outros, o treinador Jorge Jesus e os jogadores “Luisão, Jonas e Eliseu”.
O jogador João Miranda considerou que o clube pela sua dimensão “tem a responsabilidade de estar envolvido nestas causas sociais”.
Luís Paínço, um dos membros da organização do torneio, destacou que as manifestações de solidariedade estão a “espalhar-se” e “é importante” que isso aconteça considerando que um dos sucessos da quarta edição do torneio de futebol foi a ajuda aos cristãos perseguidos.
Para o diretor do Secretariado das Missões da Diocese de Setúbal, a parte desportiva foi apenas “um pormenor” desta iniciativa que procura que certas causas humanitárias “não caiam no esquecimento”.
O padre Carlos Filipe, que integrou a equipa de sacerdotes, destacou também o “excecional exemplo” que chega das comunidades cristãs no Iraque: “Eles vivem esta provação com uma liberdade que só pode vir de Deus”.
Os escuteiros que ajudaram a vender bilhetes para o torneio solidário recolheram depoimentos em vídeo com o objetivo de fazer um filme que vão enviar para o Iraque onde a comunidade do Seixal vai agradecer o testemunho dos cristãos perseguidos no Médio Oriente.
“Queremos mandar uma mensagem de esperança para o Iraque e queremos agradecer o testemunho do que eles têm sido para nós, e toda a alegria que nos têm transmitido”, explicou Rita Martins, a jovem escuteira que estava a recolher testemunhos.
AIS/CB/OC