“Fugir do país em busca de algo melhor”. É a dramática situação na qual se encontram muitos cristãos iraquianos, denunciada pelo arcebispo de Kirkuk (no norte do Iraque), D. Louis Sako, em declarações à organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
O prelado indicou recentemente que o destino de muitos cristãos iraquianos é o Curdistão, onde mesmo sentindo-se seguros, não encontram nem trabalho nem atendimento por parte dos serviços públicos do governo local.
O arcebispo manifesta toda sua consternação pelos recentes ataques aos cristãos em Mossul, que atingiram várias igrejas. A esse respeito, D. Louis Sako constata que “alguns ataques tentam adiar as eleições ou cancelá-las ou inclusive determinar o que nelas irá acontecer”.
As condições precárias de vida na região, com falta de água potável e electricidade, escolas e assistência médica, têm estimulado a saída definitiva do Iraque. Hoje os cristãos serão menos de 300 mil, uma quebra de quase 80% em duas décadas.
Departamento de Informação da Fundação AIS