Lisboa, 12 abr 2012 (Ecclesia) – Doze cristãos foram presentes no Domingo de Páscoa ao tribunal de Rasht, Irão, podendo vir a ser acusados de “apostasia” por alegadamente terem abandonado a religião do Islão, delito cuja sanção mais grave é a pena de morte.
Segundo a agência de notícias BosNewsLife, citada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre – Portugal, os cristãos foram indiciados por “crimes contra a ordem”, não lhes tendo sido concedido apoio judiciário.
O tribunal da cidade localizada 300 km a noroeste de Teerão tem duas semanas para se pronunciar sobre o caso.
Os acusados “pedem a oração” da comunidade cristã enquanto aguardam a sentença do tribunal, refere Jason DeMars, responsável por um grupo de defesa dos direitos humanos que está em contacto com os detidos.
Irão, Coreia do Norte, Afeganistão, Somália e Nigéria constituem alguns dos países onde os cristãos são mais duramente perseguidos por causa da sua fé, adianta a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre.
RJM