IPSS: Redução de custos está em marcha

União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Lisboa implementa projeto para dar maior sustentabilidade económica aos seus associados

Lisboa, 14 abr 2012 (Ecclesia) – A União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Lisboa vai constituir uma equipa técnica para apoiar a gestão económica dos seus associados, numa época marcada pela dificuldade.

Em declarações concedidas à Agência ECCLESIA, o presidente daquele organismo, padre José Luís Costa, explica que o “Projeto Ala” vai ser constituído por “profissionais” que “conhecem a realidade” das IPSS e que querem “ajudá-las na organização das suas casas”, a começar pelo “processo de aquisição de bens e serviços”.

Segundo o sacerdote, a região de Lisboa conta atualmente com cerca de “800 instituições” particulares de apoio aos mais carenciados.

Só no último ano, a compra de viaturas, alimentos, medicamentos, fraldas e outros produtos indispensáveis às atividades diretas daquelas valências representou um volume de negócios “na ordem dos 300 milhões de euros”.

Uma soma que, para o presidente da UDIPSS, pode ser reduzida através da “investigação do mercado, da comparação de preços” e da “definição dos produtos que melhor se adequam às necessidades dos associados”.

Por outro lado, o compromisso do “Projeto Ala” vai no sentido de definir uma bolsa de fornecedores “que se habituem a trabalhar não só numa lógica de mercado puro e duro mas num relacionamento ético, cada vez mais próximo da economia de comunhão”, sublinha o mesmo responsável.

Com esta iniciativa, o padre José Luís Costa espera conseguir descontos financeiros entre os “10 e 20 por cento”, mais “um conjunto de serviços adequados às IPSS”.

O desenvolvimento desta nova equipa de apoio não vai implicar a criação de um novo espaço físico, o que torna todo o programa “ainda mais interessante” em termos de “simplificação de processos” e de “contenção de custos”.

A região de Lisboa vai funcionar como uma zona piloto para a aplicação desta ideia, que a UDIPSS espera que se estenda futuramente a outros pontos do país.

Segundo os últimos dados avançados pelo Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, as organizações particulares ligadas à área socio-caritativa em Portugal servem neste momento cerca de meio milhão de pessoas.

LFS/JCP

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