As Instituições Particulares de Solidariedade Social não vão desistir dos ATLs apesar das alterações promovidas pelo governo relativamente ao alargamento do horário escolar. A confirmação saiu de uma reunião das três organizações representativas das IPSS (CNIS, União das Misericórdias e União das Mutualidades) para debater o momento do ATL e adoptar uma posição pública comum. Perante o facto de, a partir do próximo ano lectivo, as escolas públicas oferecerem prolongamento de horário aos alunos, o presidente da CNIS, Pe. Lino Maia, admite rever a oferta das actividades de tempos livres das IPSS, mas acredita que a experiência e a garantia destes serviços em tempo de férias podem fazer a diferença. Numa carta enviada aos responsáveis das IPSS, o Pe. Lino Maia lembra que estas “poderão ter a valência de ATL ao lado de escolas onde já esteja em vigor o alargamento do horário escolar”. “Se as escolas terão de garantir esse alargamento com actividades de enriquecimento curricular, porém, não poderão impedir as famílias de optar pela oferta do ATL das nossas IPS que, para além de outros serviços, também desenvolvam as actividades de enriquecimento curricular”, assegura. Perante as iniciativas de programação das câmaras e das direcções regionais da educação, no exercício das suas responsabilidades em matéria de ensino pré-escolar e de 1º ciclo do ensino básico, as IPSS que se sentirem habilitadas, com todos os seus recursos, poderão posicionar-se como “promotoras das actividades de enriquecimento curricular”. Redacção/RR
