IPSS entram na Rede de Cuidados Continuados

Apesar do aumento da esperança de vida verificam-se carências ao nível dos cuidados de longa duração e paliativos, decorrentes do aumento da prevalência de pessoas com doenças crónicas incapacitantes. Hoje, em Fátima, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) realizou um encontro sobre a Rede de Cuidados Continuados Integrados. Em declarações à ECCLESIA, o Pe. Lino Maia, presidente da CNIS referiu que como existe a possibilidade de “integração e cooperação das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) nesta rede havia necessidade de divulgar e sensibilizar as IPSS sobre as possíveis parcerias a estabelecer” Publicado em Junho passado, o decreto-lei sobre Rede de Cuidados Continuados Integrados salienta que estão a surgir novas necessidades de saúde e sociais, que “requerem respostas novas e diversificadas que venham a satisfazer o incremento esperado da procura por parte de pessoas idosas com dependência funcional, de doentes com patologia crónica múltipla e de pessoas com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida”. Com o novo diploma “era importante dirigir alguns alertas às IPSS e fazer sentir a importância destas neste plano” – sublinhou o presidente da CNIS. Nesta reunião informativa e formativa – contou com a presença da coordenadora nacional deste projecto, Inês Guerreiro – focaram-se dois pontos fundamentais: “a cooperação deve existir no respeito mútuo” e “não haverá necessidade de muitos mais equipamentos”. Tais respostas devem ser ajustadas aos diferentes grupos de pessoas em situação de dependência e aos diferentes momentos e circunstâncias da própria evolução das doenças e situações sociais e, simultaneamente, “facilitadoras da autonomia e da participação dos destinatários e do reforço das capacidades e competências das famílias para lidar com essas situações, nomeadamente no que concerne à conciliação das obrigações da vida profissional com o acompanhamento familiar” – refere o decreto-lei. “E as IPSS estão mobilizadas para entrar nesta rede, no sentido reabilitar, recuperar e reintegrar as pessoas na sociedade” mas “só podem entrar neste processo instituições que estejam referenciadas e sejam aceites” – acrescenta o Pe. Lino Maia

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