Estudo sobre IPSS com ATL valoriza experiência acumulada e indica que a proposta das Instituições deve continuar a ser uma opção para os pais As Instituições Particulares de Solidariedade têm de continuar no terreno pois as instituições com ATL “têm uma grande experiência e dão um contributo para a formação integral à criança”, sublinha o Presidente da CNIS, o Pe. Lino Maia. Por ocasião da apresentação pública de um estudo sobre os ATL, da responsabilidade da CNIS, o presidente da Confederação adianta que existem cerca de 1000 instituições com ATL, espalhadas por todo o país. “Agora está provado que os agrupamentos escolares e as autarquias não têm capacidade e conhecimento” para actuarem sozinhas nesta área. As autarquias devem trabalhar para que os ATL ocupem o lugar que ocupavam até ao ano passado. “As autarquias são o estado, estado local, mas estado”, relembra o Pe. Lino Maia. Por isso têm o papel de coordenar, apoiar e “não substituir ou avassalar outros organismos”, afirma, explicando que em alguns sítios as autarquias esqueceram isso. “Se em alguma localidade haja uma IPS que não desenvolva actividades de enriquecimento curricular, então a autarquia assume a responsabilidade com o agrupamento escolar de implementar actividades porque isso será uma obrigatoriedade”. Da reunião que a CNIS teve com a Ministra da Educação, o Padre Lino Maia refere que “correu muito bem. A Ministra é conhecedora da situação”, por isso afirma que “acredito que será respeitada a subsidiariedade”e acrescenta que “somos considerados um parceiro privilegiado”. Na medida anunciada, e que está a ser implementada de alargamento de horário escolar com o favorecimento de actividades de enriquecimento curricular e a sua universalização, “é necessário que se respeite quem tem experiência e quem está no terreno”. O estudo mostra que as IPS são procuradas apesar de outras ofertas. “Pelos números que disponibilizamos, apesar da turbulência, só houve 5 a 6 % de diminuição dos nossos ATL”, dá conta o Pe. Lino Maia. “Isto é sinal que as IPS oferecem garantias de um passado, de um presente e de uma permanência de respeito, que não está ao sabor de conjecturas”.