Inundações devastam o sul da Ásia

Caritas continua a enviar ajuda de emergência As inundações que têm atingido vastas regiões do Sul da Ásia provocaram já centenas de mortos e desaparecidos e milhões de desalojados, receando agora as autoridades que apareçam epidemias propagadas pela água. A Unicef alertou entretanto para a necessidade de prevenir a propagação de epidemias de disenteria e cólera nas áreas mais afectadas. Pelo menos 23 milhões de pessoas foram atingidas pelos efeitos devastadores da monção. Para já, contam-se 178 mortos e desaparecidos na Índia, 68 no Bangladesh, 86 no Nepal, três no Butão e 16 no Afeganistão, mas há receios de que o balanço de vítimas possa ser mais pesado. Só no estado indiano de Bihar, o mais pobre do país, 11 milhões de pessoas estão a sofrer os efeitos das inundações. Um missionário explica à Agência Fides que “as pessoas estão desesperadas, as colheitas perdidas por causa das inundações (as piores dos últimos anos) aumentam a pobreza de milhares de famílias, enquanto os que perderam a sua casa já são milhões”. A gravidade da situação induziu o governo central a organizar reuniões de emergência para estudar medidas adequadas para enfrentar o problema. O governo federal indiano vai trabalhar em cooperação com os governos locais, enquanto já foram solicitadas intervenções das organizações humanitárias como a Caritas, que enviou para o local ajuda de emergência e primeiros socorros. Na mesma Índia, por outro lado, há áreas onde não chove há meses, como em Rajastan e Maharashtra. A Caritas e outras agências humanitárias de inspiração católica estão a tentar ajudar os camponeses que, reduzidos à miséria por causa da seca, optam pela solução do suicídio.

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