Bispo pretende que a abertura ao exterior crie e reforce comunhão
Viana do Castelo, 10 mar (Ecclesia) – A diocese de Viana do Castelo inaugurou o seu site na Internet esta quarta-feira, primeiro dia da Quaresma, com o objectivo de ser um instrumento de comunicação que conduza à união entre os fiéis e estruturas eclesiais.
Na mensagem em vídeo que abre a página, o bispo, D. Anacleto Oliveira, refere que o site vai servir para a diocese “se comunicar”, possibilitando desta forma “criar ou reforçar a comunhão”.
O prelado pretende que a presença na Internet seja prioritariamente assumida sobre os fiéis em quem “recaem mais responsabilidades” e sublinha que “a página será tanto mais rica e bela, quanto maior for o contributo que receber de todos”.
Para Anacleto Oliveira, a abertura ao mundo contribui para que a diocese transmita a mensagem cristã e simultaneamente receba “sugestões e desafios, reparos e impulsos”, porque só “dando e recebendo, haverá verdadeira comunicação, comunhão, Igreja e vida”.
Além das notícias, a página compreende uma secção dedicada ao bispo diocesano, incluindo espaços para homilias, documentos e fotografias, assim como divisões para a cúria, seminários, organismos e história.
No zona referente aos arciprestados, os leitores podem consultar as paróquias que os compõem, embora a maior parte da informação sobre horários das missas e nomes e contactos dos párocos esteja por preencher.
Com a abertura deste site, todas as dioceses da Igreja católica em Portugal passam a estar oficialmente presentes na Internet.
A diocese de Viana do Castelo, formada por território anteriormente pertencente à arquidiocese de Braga, foi constituída a 3 de Novembro de 1977 pelo Papa Paulo VI, tendo como primeiro prelado D. Júlio Tavares Rebimbas, até então bispo auxiliar do patriarcado de Lisboa.
Ao abarcar uma área de 2108 km2, coincidente com os limites do distrito de Viana do Castelo, a diocese abrange cerca de 250 mil habitantes e, segundo dados do Anuário Católico de Portugal de 2007, tem 291 paróquias, servidas por 192 padres.
Paulo Gomes/RM