Infância: Ausência de catequese nas crianças pode dificultar experiência do religioso na fase adulta, diz psicóloga

Lisboa, 22 nov 2011 (Ecclesia) – A experiência do religioso, se não for feita em criança, dificilmente se concretizará mais tarde, apontou esta segunda-feira a psicóloga Cristina Sá Carvalho, durante o primeiro dia das jornadas do Instituto Superior de Teologia de Viseu.

A evolução psíquica e mental não se faz por saltos, pelo que desde o início deve ser aberta à transcendência, na justa medida e pela forma mais adequada, referiu a responsável do Secretariado Nacional da Educação Cristã, segundo o site da diocese viseense.

A especialista relatou que começam a aparecer manuais dedicados aos pais, complementando os temas desenvolvidos na catequese paroquial, dado que a família constitui a comunidade privilegiada onde a experiência do transcendente deve ser proporcionada.

Cristina Sá Carvalho revelou as experiências que estão a ser realizadas em algumas paróquias, que depois de apreciadas vão ser alargadas ao território nacional e à totalidade dos anos de catequese.

As mudanças propostas baseiam-se na evolução dos estudos da psicologia e pedagogia, enriquecidos com as avaliações sucessivas realizada pelo Departamento de Catequese da Igreja Católica.

As jornadas teológicas, que terminam hoje no auditório do Seminário Maior de Viseu, são dedicadas ao tema “Desafios da secularização à transmissão da fé”.

GIDV/RJM

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