Cáritas recolheu cerca de 1 milhão e oitocentos mil euros para apoiar as vítimas
Lisboa, 25 ago 2017 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa já reuniu perto de um milhão e oitocentos mil euros, no âmbito do apoio às populações mais afetadas pelos incêndios, em especial aquele que foi registado em Pedrogão Grande.
Os dados foram avançados à Agência ECCLESIA pela Cáritas Diocesana de Coimbra e estão incluídos no relatório da nona semana da ‘Ação Cáritas – Incêndios 2017 – Fase de Reconstrução.
Desde que foi acionado este plano, a partir dos incêndios de Pedrogão Grande, que em meados de junho causaram a morte a 64 pessoas e deixaram mais de 200 feridos, a Cáritas Portuguesa angariou 1.749.741,74 euros, cerca de 1 milhão dos quais obtidos a partir da conta solidária ‘Cáritas com Portugal’.
A mesma informação refere ainda que foram angariados perto de 56 mil produtos, desde alimentos, roupas, bens de primeira necessidade, e que mais de 9 mil foram entregues às famílias e vítimas deste flagelo dos fogos.
Depois de, na primeira fase, a prioridade ter passado pela assistência e apoio aos que viram a sua vida atingida pelas chamas, o objetivo agora passa pela ajuda à reconstrução das habitações destruídas, de modo a que as pessoas que ficaram sem teto possam voltar a ter um lar.
Dezenas de casas foram arrasadas ou ficaram gravemente danificadas pela chamas, pelo que nesta altura trabalha-se na “definição dos projetos que vão ser propostos aos proprietários das habitações, para depois proceder ao concurso para a sua execução”.
Recorde-se que o incêndio de Pedrogão Grande deflagrou a 17 de junho naquela região da Diocese de Coimbra e atingiu ainda aos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Sertã, Pampilhosa da Serra e Penela.
A Cáritas de Coimbra, a partir também de um protocolo com o Instituto da Segurança Social, ficou com a responsabilidade de coordenar as operações no terreno.
Após uma análise cuidada, a organização definiu como prioritária a reconstrução de 40 habitações (21 casas no total e 19 em termos parciais) sendo 20 em Castanheira de Pera, 15 em Pedrogão Grande, 3 na Sertã, 1 em Figueiró dos Vinhos e 1 em Góis.
“A habitação que exigia maior intervenção, com um orçamento de cerca de 50 mil euros”, teve início esta semana.
JCP