Incêndios: «Onda de solidariedade ultrapassa expectativas» – Cáritas Portuguesa

Organização católica encerrou recolha de vestuário e bens de primeira necessidade

Lisboa, 20 jun 2017 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa informou hoje que a onda de solidariedade com as vítimas do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande “ultrapassou expectativas”, pelo que se entrou já noutra fase do plano de ação.

“Neste momento a Cáritas já não está a recolher mais roupas ou outros bens de primeira necessidade. Tudo porque os portugueses responderam com enorme entusiasmo e a palavra de hoje é ‘obrigado!’”, refere a instituição católica num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

A organização de solidariedade e ação humanitária, através das Cáritas Diocesanas, vai agora trabalhar “para que tudo possa ser feito na recuperação de habitações, postos de trabalho e no apoio àqueles que ficaram com as vidas marcadas, para sempre, por esta catástrofe”.

A mensagem da Cáritas Portuguesa deixa um agradecimento aos cidadãos que formaram “uma grande onda de solidariedade”, às empresas, entidades públicas e forças militares que colaboraram nesta fase de apoio de emergência, para a qual foram disponibilizados 200 mil euros, além de vários outros donativos em géneros recolhidos pelas dioceses e vários montantes: 100 mil euros da Cáritas Diocesana de Coimbra, 40 mil de Lisboa, 25 mil do Algarve, 10 mil da Diocese de Leiria-Fátima e 5 mil de Viana do Castelo.

Os incêndios que atingiram de “forma dramática” as populações de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos e outras zonas de Portugal Continental levaram a Cáritas Portuguesa a avançar com a abertura de uma conta solidária para apoiar todas as vitimas dos incêndios.

A conta 'Cáritas com Portugal abraça vítimas dos incêndios' tem o número 0001 200000 730 e o IBAN PT50 0035 0001 00200000 730 54, na Caixa Geral de Depósitos.

A informação sobre esta campanha está disponível em www.caritas.pt.

O fogo que começou este sábado numa área florestal em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande (Distrito de Leiria, Diocese de Coimbra), e se alastrou a municípios vizinhos, provocou até ao momento 64 mortos; há também mais de 150 feridos a registar e 150 famílias desalojadas.

O Governo português decretou três dias de luto nacional, a partir do último domingo.

OC

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Agência ECCLESIA

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