Corpo Nacional de Escutas tem a decorrer atividade nacional de reflorestação
Odivelas, 16 jul 2018 (Ecclesia) – Os escuteiros do Clã 110 da Paróquia da Ramada, no Patriarcado de Lisboa, promoveram a conferência ‘Árvores de esperança’ sobre a floresta, reflorestação, proteção e gestão do património ambiental.
Na nota enviada à Agência ECCLESIA, os Caminheiros da Paróquia da Ramada informam que contaram com o Secretario Nacional do Ambiente e Sustentabilidade do Corpo Nacional de Escutas (CNE) que agradeceu a iniciativa dos Caminheiros e destacou que a atividade de reflorestação mantém-se em agenda como “oportunidade pedagógica de intervenção dos escuteiros na floresta e com cobertura nacional”.
O secretariado do CNE explicou também que ainda existem “carências” que é necessário resolver e, nesse sentido, também têm a decorrer a parceria ‘Missão Esperança’, com os Médicos do Mundo, até o final de agosto.
O presidente da Junta de Freguesia de Caneças/Ramada assinalou a importância do voluntariado para a autarquia e reforçou a disponibilidade para apoiar ações que “cimentam a cidadania”, como a conferência promovida pelos escuteiros do Clã 110.
A conferência ‘Escuteiros pela floresta’ foi a conclusão da atividade dos Caminheiros que este ano teve como objetivo “refletir, aprender e comprometer para o futuro”.
Os escuteiros, entre os 18 e 22 anos de idade, angariaram fundos, estudaram a floresta, conheceram as árvores autóctones “e a forma e tempo correto da sua plantação” e depois foram plantar para Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Oliveira do Hospital, Arganil e Tábua.
“Foram 2.106 e uma escala de educação ambiental capaz de alterar comportamentos”, realçam.
Na conferência deste sábado, os escuteiros receberam o contributo de vários oradores como Elisabete Melo com o testemunho do serviço de bombeiros no verão de 2017 que alertou para “os comportamentos que cabem a todos de prevenir e proteger”, da associação ambientalista Quercus, Sandra Pereira explicou o tecido florestal nacional e realçou a importância da floresta autóctone em todos os seus níveis, “económico ambiental e social”.
A 17 de junho de 2017, as chamas que deflagraram no município de Pedrógão Grande, no interior do Distrito de Leiria, Diocese de Coimbra, e alastraram a concelhos vizinhos, fizeram 66 mortos e 253 feridos, atingiram cerca de meio milhar de casas e quase 50 empresas, e devastaram 53 mil hectares de território, 20 mil hectares dos quais de floresta.
CB/PR