Incêndios/Crato: Crianças vão plantar árvores nas instalações da Misericórdia

Presépio da Casa Museu Padre Belo homenageou vítimas dos fogos florestais

Crato, 09 jan 2018 (Ecclesia) – A Casa Museu Padre Belo, da Santa Casa da Misericórdia do Crato, homenageou as vítimas dos incêndios de 2017 no seu presépio anual construído com madeira queimada e plantas e árvores verdes que vão plantadas por crianças do infantário.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o diretor da Casa Museu Padre Belo explicou que o objetivo foi “pontuar” o presépio com o “momento da tristeza, da morte”, na homenagem às vítimas dos incêndios de junho e outubro de 2017, em Portugal, e uma “mensagem de renovação e renascimento”.

“Com esta temática das plantas pequeninas, árvores para serem plantadas pelas crianças do infantário para terem essas preocupações ambientais com a casa comum que é isso que o Papa Francisco nos desperta na sua encíclica ‘Laudato Sí’”, desenvolveu Mariano Cabaço, esta segunda-feira, à margem da entrega das plantas e flores às crianças do infantário da Santa Casa da Misericórdia do Crato.

 

Já o provedor da instituição o cuidado e “o pormenor” com que o presépio foi montado com o objetivo de “despertar e sensibilizar” as pessoas para a calamidade que “afetou a todos” em 2017.

“Mas também o futuro com esta plantação que vai ser feita pelas nossas crianças em vários equipamentos da Misericórdia, com esta forma de sensibilizar as crianças para aquilo que deve ser feito e não deve ser feito”, acrescentou Mário Cruz.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia realçou ainda que o presépio anual “significa muito” para a instituição e para a população do Crato, “não só pela curiosidade mas pela certeza de muita qualidade”.

Segundo o diretor da casa-museu, a instituição não tem a função “só de marcar os tempos litúrgicos” e fazer cultura mas, também, “dar conhecimento e ser de alguma forma pedagógicos em relação aos temas atuais”.

A infância de Cristo, os presépios e os meninos Jesus são a temática principal da casa, agora ampliada, que era do padre Francisco Rosado Belo, colecionador de arte que doou o seu espólio e habitação à Santa Casa da Misericórdia do Crato para ser exposto e visitado.

CB/OC

 

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