Incêndios: CNIS solidariza-se com dirigentes de instituições de solidariedade em zonas atingidas por fogos

Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade reagiu também ao incêndio no lar da Misericórdia de Mirandela

Foto Paulo Cunha/EPA/Lusa, incêndio em Pampilhosa da Serra

Porto, 18 ago 2025 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) expressou a sua solidariedade com os dirigentes presentes nas áreas afetadas pelos fogos que lavram em Portugal.

“Os dirigentes das Instituições de Solidariedade, em geral, e os das zonas mais atingidas pelos incêndios, em particular, têm estado e continuarão a estar vigilantes e ativos na defesa dos seus utentes e têm cooperado diligentemente com as autoridades para encontrar soluções de emergência em muitas situações”, escreve o padre Lino Maia, presidente da CNIS.

Em nota enviada à Agência ECCLESIA, “a CNIS solidariza-se com todos esses dirigentes” e diz estar “em comunhão na sua resiliência e na esperança de um necessário e rápido desanuviamento da situação”.

O padre Lino Maia fala em “dias de alerta, ansiedade e medo” com “a multiplicação de incêndios pelo país”.

Desde julho que Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 2 de agosto que se prolonga até terça-feira.

Duas pessoas, um bombeiro e um ex-autarca, já morreram na sequência dos fogos, que destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal, informa a Lusa.

Foto: Lusa

Hoje deverão chegar dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil que Portugal ativou.

Segundo dados oficiais provisórios, até 18 de agosto arderam 185.753 hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

A CNIS reagiu também ao falecimento de seis pessoas devido a um incêndio que deflagrou no lar da Misericórdia de Mirandela, tendo manifestado solidariedade para com “o Provedor e demais dirigentes e trabalhadores que têm vindo a dedicar-se com zelo e competência à Santa Casa para uma melhor qualidade de vida de todos os seus utentes”.

“E agora, partilhando a dor dos outros utentes, dos respetivos familiares e dos amigos, sofrem com um acidente que tanto vitimou alguns dos seus utentes como vitimou a eles próprios”, acrescenta.

Também o bispo de Bragança-Miranda já tinha enviado uma mensagem de “pesar, proximidade e de esperança” pela situação que causou ainda 25 feridos e que terá começado num colchão anti-escaras, elétrico, segundo a Lusa.

LJ/PR

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