Iniciativa permitiu angariar mais de dois milhões de euros a favor das vítimas
Lisboa, 12 jun 2018 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa apresentou hoje os resultados da campanha de solidariedade lançada a 17 de junho de 2017, motivada pelos incêndios que causaram mais de uma centena de mortos e elevadas perdas materiais no país.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o organismo católico dá conta de que foram angariados ao longo deste último ano 2 112 933,36 euros.
Desta soma já foram aplicados 1 milhão e 300 mil através da Cáritas Diocesana de Coimbra; e 562 761, 65 euros por intermédio da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco, duas das zonas mais afetadas pelas chamas.
A Cáritas Portuguesa agradece “a resposta” que os portugueses deram “a estes trágicos acontecimentos que afetaram, de forma particular a região centro do país”.
Uma resposta marcadamente genuína e espontânea, sem deixar margem para dúvidas sobre a sua capacidade individual e coletiva de estar ao lado dos que passam por momentos de sofrimento”, realça a organização católica.
A maior parte das verbas (58,54 por cento) que foram utilizadas pela Cáritas no apoio às vítimas dos incêndios, quer para a reconstrução de casas, para a recuperação de explorações agrícolas ou de empresas perdidas, teve origem nos ofertórios das missas.
As outras fatias mais significativas vieram respetivamente do orçamento da Cáritas Portuguesa e das Cáritas diocesanas, de empresas e de pessoas particulares que se associaram a esta campanha.
O comunicado refere ainda que “o valor remanescente da verba angariada, assim como todos os donativos recebidos posteriormente, está a ser aplicado no apoio às vitimas dos incêndios de outubro, através dos projetos apresentados pelas Cáritas diocesanas das áreas afetadas”.
Pode ler-se ainda que todos os trabalhos da Cáritas Portuguesa no terreno foram e estão a ser feitos “em articulação” com o programa REVITA, que “superintende, e em todos os concelhos afetados, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro”.
A Cáritas Portuguesa conclui renovando a sua gratidão pela “confiança” que os portugueses colocaram no trabalho que foi e vai continuar a ser feito no terreno.
JCP