Lisboa, 31 out 2017 (Ecclesia) – As Cáritas Diocesanas foram desafiadas a “um apoio urgente” aos criadores de animais, “particularmente, de subsistência” pela presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Centro, para “manter as pessoas na região”.
“Através da economia de subsistência vamos manter as pessoas na região. Se as pessoas não tiverem a subsistência não têm razões para se manter na terra”, disse Ana Abrunhosa, em Leiria
Na reunião com as Cáritas Diocesanas portuguesas, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Centro afirmou que “é necessário um apoio urgente aos criadores de animais, particularmente, de subsistência”.
“A compra de animais, reparação de currais e anexos de apoio, bem como sementes e alfaias agrícolas”, exemplificou na apresentação das medidas de apoio à reconstrução e reabilitação das habitações ardidas.
No sítio online da organização católica lê-se que a Cáritas em Portugal vai planear a sua ação no terreno, “em articulação com as autarquias locais, de modo a agilizar a ajuda às famílias”.
“A Cáritas não quer trabalhar sozinha. Os protagonistas têm de ser os que sofreram com os incêndios”, disse o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca.
Ana Abrunheira referiu também que o incêndio em Pedrogão Grande, a 17 de junho, “foi uma experiência com muitas lições”.
“Temos aprendido muito com os métodos utilizados e com a experiência das Cáritas Diocesanas envolvidas há muitos anos no apoio de emergência e estamos a trabalhar de forma articulada com todos”, realçou ainda a responsável, na reunião dia 28 de outubro, divulga a Cáritas Portuguesa.
Já a Cáritas Diocesana de Viseu informa que o embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal esteve em Tondela e Vouzela, onde viu como os apoios “concedidos através da Cáritas estão a chegar a quem precisa”, após os incêndios de 15 e 16 de outubro.
O presidente da instituição, Monteiro Marques, acompanhou George Glass e a esposa ao terreno que garantiram que a ajuda dos Estados Unidos da América vai continuar a chegar ao terreno através da Cáritas Diocesana de Viseu e dos municípios afetados pelos incêndios.
CB/OC