Elicídio Bilé vai abordar questão com presidente da Câmara Municipal da Sertã e com o pároco
Portalegre, 27 jul 2017 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco disse hoje que, após os incêndios na região, a instituição pode, “de imediato, assumir compromissos” com a recuperação de casas de primeira habitação, após “identificar o problema”.
“Nesta nova fase vamos articular-nos com a Cáritas Portuguesa e assumir alguns compromissos de construção de habitações de famílias numa situação pior”, referiu Elicídio Bilé à Agência ECCLESIA, dando como exemplo o Concelho de Proença-a-Nova, onde arderam habitações.
Neste contexto, o presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco adiantou também que hoje à tarde se vai reunir com o presidente da Câmara Municipal da Sertã e com o pároco local, para “ter informações mais concretas” sobre os prejuízos e o apoio necessário.
“O incêndio está mais calmo mas ainda continua por lá”, acrescentou.
Entretanto, a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Patrícia Gaspar, informou que o está dominado o incêndio que deflagrou na tarde de domingo no Concelho da Sertã, Distrito de Castelo Branco, e alastrou aos Concelhos vizinhos de Proença-a-Nova e Mação, já no Distrito de Santarém.
Elicídio Bilé comentou que em Mação arderam seis habitações e que em Vila Velha de Rodão o fogo também afetou “algumas casas”, mas “não foi possível chegar junto delas por precaução”.
O presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco adiantou que durante a próxima semana espera “chegar junto das famílias” e “articular” a ajuda e reconstrução das casas de primeira habitação com as câmaras municipais.
“Infelizmente temos esta experiência desde 2003, 2005, do ano passado duas casas que arderam, no Sardoal, e outra no Concelho de Abrantes, no Carvalhal. Recuperamos e foram entregues às famílias”, desenvolveu.
Elicídio Bilé recordou que o incêndio recente que começou em Pedrógão Grande também afetou a diocese, “concretamente na Sertã”.
O bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, publicou uma nota onde afirma que os incêndios “denunciam erros” e “desafiam a solidariedade” em favor das populações atingidas.
CB/OC