D. Virgílio Antunes apela a responsáveis públicos e privados para agilizar ajuda às populações
Coimbra, 17 out 2017 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra manifestou a sua solidariedade às comunidades atingidas pela “calamidade” dos incêndios dos últimos dias e pediu a responsáveis públicos e privados para agilizar ajuda às populações.
“Peço a todos, públicos ou privados, comunidades e pessoas, que façam tudo o que estiver ao seu alcance para que a ninguém falte o necessário dos bens materiais e espirituais a que têm direito enquanto membros do povo português e da Igreja de Deus”, escreve D. Virgílio Antunes, numa mensagem disponibilizada esta noite, na página da Diocese de Coimbra na rede social Facebook.
No distrito de Coimbra estão contabilizados mortos em Penacova, Oliveira do Hospital, Arganil e Tábua.
“Diante da calamidade que se abateu de novo sobre a nossa Diocese de Coimbra e sobre Portugal, sinto-me muito próximo de todos quantos estão a sofrer na sua própria carne a perda dos seus bens e, mais ainda, dos seus familiares, irmãos e amigos, conhecidos ou desconhecidos”, refere D. Virgílio Antunes.
O bispo de Coimbra sublinha a “grande dor” destes dias, deixando uma mensagem de esperança para o futuro.
“Não tenho capacidade para resolver as situações difíceis que muitos estão a viver, mas posso apelar a todos para que estejamos próximos uns dos outros com a consolação do amor, da oração e da solidariedade”, acrescenta.
A mensagem elogia a ação dos bombeiros e de todos os que “generosamente e por sentido do dever, têm ajudado as populações em dificuldade”.
“Rezo pelo eterno descanso dos que perderam a vida e pela consolação dos que sofrem. Deixo um grande abraço, na comunhão de Deus, que nunca nos deixa sós”, conclui D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de elevados danos materiais.
OC