Imaculada Conceição: Virgem Maria representa a realização da promessa da «vitória do bem sobre o mal» – bispo de Santarém

D. José Traquina afirma que solenidade «tem a marca da alegria cristã pelo reconhecimento da realização das promessas de Deus»

Foto: Agência ECCLESIA/LFS

Santarém, 09 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo de Santarém presidiu este domingo à celebração da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, na catedral diocesana, apresentando Maria como a realização da promessa da “vitória do bem sobre o mal”.

“É com a Santa Maria, Senhora da Imaculada Conceição, que vemos realizada a promessa e retomado o Plano de Deus para a humanidade”, afirmou D. José Traquina, na homilia da Eucaristia, enviada à Agência ECCLESIA.

A Igreja Católica celebra, anualmente, a solenidade da Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro, feriado nacional em Portugal; O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado pelo Papa Pio IX, a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, que declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência.

Segundo D. José Traquina, “esta solenidade tem a marca da alegria cristã pelo reconhecimento da realização das promessas de Deus”.

Aludindo à passagem que fala da preocupação de Deus perante o pecado de Adão e Eva, no Livro do Génesis (Gen 3,9-15.20), o bispo diocesano lembrou a serpente como “um poder de influência que engana a pessoa humana, representa o maligno, ou demónio”.

“O demónio, representado na serpente, introduziu na mente humana uma possibilidade de decidir a vida com uma solução aparentemente brilhante, mas que é enganosa e continua a ser praticada: essa solução chama-se a mentira”, destacou.

No enanto, D. José Traquina recorda que “Deus não desistiu e responde com uma promessa”: “Promete que um dia uma mulher havia de proceder com fidelidade, com verdade e vencer o tentador mentiroso”.

“A serpente, símbolo do mal e da mentira que atingiu Eva, aparece submetida à Virgem Maria; é o que vemos representado na imagem da Imaculada Conceição com uma serpente sob os pés. Assim, na Virgem Maria, a cheia da graça de Deus, vemos assegurada a Vitória do bem e da verdade sobre o mal e a mentira”, referiu.

O bispo de Santarém salientou que Maria “é plenamente habitada por Deus desde que foi concebida”.

“É a cheia de graça de Deus, é plena de graça, é a Senhora das graças, a Auxiliadora e advogada da graça a favor dos filhos de Deus; graça é o Amor caridoso de Deus que nela se encontra. Tudo nos é dado por Cristo, mas a Mãe, a Imaculada Conceição é a Medianeira de todas as graças”, enfatizou.

D. José Traquina realçou que cristãos receberam da Virgem Mãe, Senhora da Imaculada Conceição, padroeira de Santarém e Rainha de Portugal, “o testemunho de liberdade e de Fé: disse SIM ao Plano de Deus e Jesus nasceu!”.

“O Sim da Igreja, o nosso Sim de cristãos, deve ser também para que Deus chegue onde quer chegar; nasça onde quer nascer, para bem do mundo”, assinalou.

Na Solenidade da Imaculada Conceição, a Diocese de Santarém inaugurou ainda a exposição «Por Cristo, com Cristo, em Cristo – Diocese de Santarém: 50 anos de identidade e missão», no Museu Diocesano, e foi estreada a cantata «Da cruz até ao ouro», na Sé.

LJ/OC

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