Imaculada Conceição: Bispo do Funchal convida a imitar «entrega total de Maria a Deus»

D. Nuno Brás sublinhou ligação da solenidade litúrgica à história de Portugal

Foto: Jornal da Madeira/Duarte Gomes

Funchal, Madeira, 09 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo do Funchal presidiu esta segunda-feira, na Catedral diocesana, à Eucaristia da solenidade da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal, convidando os católicos a imitar a atitude da Virgem Maria.

“Somos responsáveis pela fé que professamos, pelas atitudes cristãs no nosso dia a dia e pela forma como organizamos a nossa vida social. Devemos procurar imitar a entrega total de Maria a Deus”, disse D. Nuno Brás, na homilia da celebração, citada pelo ‘Jornal da Madeira’.

A intervenção apresentou uma reflexão sobre o papel de Maria no “plano da salvação”.

“Deus desceu até ao homem, humilhando-se por amor, para nos resgatar. Ele não quis que ficássemos distantes, mas quis unir-se a nós de modo único e definitivo”, indicou.

Em Cristo, fomos escolhidos para sermos santos e irrepreensíveis na caridade, chamados a sermos filhos adotivos de Deus. Maria é o exemplo perfeito dessa vocação, e é a ela que devemos recorrer para crescermos na fé e no amor.”

D. Nuno Brás falou da devoção histórica de Portugal à Virgem Maria lembrando que ela vem “desde os primórdios da nossa pátria”, altura em que “os portugueses se consagraram a Nossa Senhora.

“Maria é um exemplo vitorioso de vida cristã, uma intercessora poderosa e uma evangelizadora incansável. Que sigamos o seu exemplo e recorramos à sua intercessão, para que, na nossa vida, possamos dar testemunho claro do Evangelho de Jesus Cristo”, concluiu.

A solenidade da Imaculada Conceição, que a Igreja Católica assinala anualmente a 8 de dezembro, é feriado nacional em Portugal, um reconhecimento à importância desta data na espiritualidade e identidade do país.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.

OC

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