Ilusionismo para as famílias de Aveiro

Milhares de famílias de várias dioceses congregaram-se para celebrar, este fim de semana, o seu dia. Em Aveiro, apesar da participação “não ser muito elevada, tentámos transmitir uma imagem da pastoral da família que abarcasse vários sectores” – disse à agência ECCLESIA o Pe. Francisco Martins, responsável pela Pastoral Familiar da diocese de Aveiro. Neste encontro, realizado nos dias 19 e 20 de Maio, abordaram-se temáticas variadas: “preparação para o Matrimónio, acompanhamento pós-matrimónio e integração das catequeses”. Uma festa dos 8 aos 80 anos porque estavam presentes crianças e idosos. “O papel dos avós é fundamental na estabilidade familiar” – frisou o Pe. Francisco Martins. Reflectir, festejar e rezar era o grande objectivo da festa das famílias aveirenses. Estiveram presentes vários conferencistas mas festejámos também “com vários momentos lúdicos” – referiu o responsável da pastoral da família de Aveiro. Com a presença de grupos de mensagem e de canção popular, as famílias aveirenses puderam apreciar os dotes “ilusionistas do Pe. Manuel Armando mas conhecido por professor Marques do Vale”. E acrescenta: “fez umas brincadeiras connosco”. Em Aveiro, o Secretariado da Pastoral Familiar presta uma “atenção especial às famílias”. Este projecto teve início com D. António Marcelino, bispo emérito de Aveiro, mas o “nosso bispo (D. António Francisco) assumiu o projecto e leva-o a seu termo”. Este trabalho de formação junto do seio familiar já tem alguns anos. Como pontos positivos da realidade familiar aveirense, o Pe. Francisco Martins cita o envolvimento das famílias “no seu todo (crianças, jovens, pais e avós)” e a presença dos vários grupos e movimentos da diocese. Ao fazer referência aos aspectos menos positivos, o responsável realça o número de participantes apesar de “nunca termos colocado a nossa fasquia muito alta”. Ao nível de desafios, o Pe. Francisco Martins sublinha que, neste ano, “pretendemos ver a família tal como ela é e manifestada no seu contexto sócio-económico”. Um caminho onde apostámos também passou pelo “reavivar e renovar a Teologia do Matrimónio e da Família”. A partir dos documentos da doutrina da Igreja e da reflexão de algumas escolas teológicas “pretendemos reavivar alguns valores e uma nova linguagem sobre a família” – confessou o responsável daquele secretariado. Para preparar as famílias deste território eclesial, o Secretariado da Família levou oito reflexões aos vários arciprestados. “Levámos essa nova linguagem e esse despertar para a atenção à família” – frisou o Pe. Francisco Martins. E conclui: “ir aos locais de base e ao seu habitat”.

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