Iluminar a missão a partir da vivência eucarística

A partir da vivência eucarística dos consagrados, os participantes na XXIV Semana de Estudos sobre a Vida Consagrada, quiseram iluminar a sua missão. O Pe. Manuel Barbosa, Presidente da CIRP, dá conta à Agência ECCLESIA que não há conclusões concretas, pois quando o nível é vivencial, dificilmente se põe no papel. Mas o sacerdote dehoniano aponta que a própria reflexão ao longo dos dias da semana, levou os participantes a renovarem a sua consciência de vivência eucarística e de missão. “A própria celebração eucarística deve estar envolvida da consciência de missão”. E porque este sacramento não se encerra, mas deve iluminar a vida, a semana foi cheia de provocações. Alfredo Bruto da Costa, numa conferência, fez uma alusão à pobreza, à justiça e à caridade como “uma análise da sociedade, onde também a eucaristia se celebra”, refere o Pe. Manuel Barbosa. António Campelo Amaral, também presente na semana de estudos, provocou os consagrados sobre as “implicações sociais da eucaristia, a partir da Doutrina Social da Igreja”. O Presidente da CIRP referiu áreas como a imigração ou o tráfico humano que votam pessoas a condições problemáticas, e que por isso, naturalmente pedem o trabalho da igreja, “mas o óbvio por vezes não é consciente”, explica. A celebração eucarística “não pode ser um rito. Celebrada todos os dias não podemos cair no fechamento”, explica o sacerdote. Naturalmente “a vivência cabe a cada um”, indicou, mas a celebração “é um desafio”. A eucaristia “é ponto de chegada e ponto de partida também”. O Pe. Manuel Barbosa indica “que os participantes já sabiam de tudo isto”, mas que é importante relembrar, para “nos abrir para a vida”.

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