Foi em clima de festa que o II Rover Açoriano sob o tema “Arriscar” terminou ontem. Foram dias intensos de convívio e partilha que os mais de 400 jovens oriundos dos Açores, mas também do continente e da ilha da Madeira, experimentaram. Destinada aos caminheiros esta actividade tem “a mais valia de os preparar para os desafios do dia a dia” afirma Manuel Pires, chefe regional dos escuteiros à Agência ECCLESIA. Divididos em pólos com uma mística e simbologia forte assim como uma forte componente cristã, as actividades eram expressão dos nomes dos pólos: pão, tenda, mochila, vara, fogo e evangelho, permitiu aos grupos irem passando por experiências fecundas tendo por objectivo a sua formação humana. A caminhada, a partilha da alimentação, a partilhas das mochilas, do cansaço foram experiências vividas em toda a semana. O trabalho comunitário foi parte integrante da actividade. Os grupos empenharam-se em recuperar a sede dos escuteiros “pintaram janelas, portas, viram a parte eléctrica” e também envernizaram os bancos da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres. Esta não é uma actividade habitual nos Açores, o que ajudou a criar um espírito grande de convívio e revelou-se muito “rica a nível formativo” refere Manuel Pires.