Igualdade é chave para a saúde global

Santa Sé pede igual acesso aos cuidados de saúde

A desigualdade no acesso à saúde esteve no centro do discurso que D. Zygmunt Zimowski, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Agentes de Saúde proferiu na 62ª Assembléia da Organização Mundial da Saúde, Organização Mundial de Saúde.

O arcebispo da Polónia alertou para a redução e, em certos casos, o cancelamento, de programas de assistência aos sistemas de saúde dos países mais pobres.

D. Zygmunt ressaltou a importância da ajuda das organizações de inspiração religiosa e administradas pela Igreja na assistência às pessoas que vivem na pobreza.

"Tais instituições já sofrem profundamente os efeitos da actual crise económica, pois não têm acesso a verbas governamentais ou internacionais". O Arcebispo frisou que o trabalho desta organizações religiosas é conduzido por valores de dignidade da vida humana, "princípios adoptados pela Assembleia da OMS, como a equidade, a solidariedade, a justiça social e o acesso universal aos serviços".

O arcebispo recordou que o grande desafio a alcançar, na área da saúde, é a igualdade. D. Zygmunt pediu que seja aprovada a proposta que visa desenvolver e alcançar estratégias para melhorar a saúde pública, especialmente no que diz respeito às injustiças existentes. Milhões de crianças em todo o mundo não se desenvolvem no seu potencial por falta de acesso à saúde.

Redacção/Rádio Vaticano

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