Igreja vive situação difícil na República Checa

A Igreja Católica na República Checa está a enfrentar novos desafios, após a queda do comunismo e a consequente integração europeia. “A situação da Igreja não é fácil. Temos só 25 seminaristas das Dioceses da Boémia e 70 das três dioceses da Morávia”, revelou à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) o Bispo de Brno, D. Vojtech Cikrle. Na sua diocese, explica o prelado, mais de 50% das pessoas são baptizadas, mas a prática dominical resume-se a cerca de 100 mil pessoas num universo de quase 1,5 milhões de habitantes. Recentemente, o Arcebispo de Praga, Miroslav Vlk, referia à AIS que “após o colapso de comunismo muitas pessoas do nosso país viraram-se para a Igreja e começaram a procurar Deus, mas assim que o caminho da prosperidade começou a aflorar, a orientação para Deus perdeu-se”. “Hoje colhemos os frutos deste desenvolvimento ateu: a sociedade sem Deus”, afirmou. D. Cikrle, responsável pela comissão para a família na Conferência Episcopal Checa, referiu que a situação desta instituição “não é diferente” da do resto da Europa: “Cerca de dois terços dos casamentos acabam em divórcio e muitos jovens não se casam porque não querem compromissos”. O Bispo de Brno agradeceu à AIS e aos seus benfeitores: “Temos irmãos na fé que nos ajudam a ser fortes. Nas Missas, os padres rezam pelos nossos benfeitores”, assegura. A população da República Checa ronda os 10,2 milhões de pessoas, dos quais cerca de 40% são católicos, um número não muito superior ao dos que se confessam agnósticos. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

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