«Federação Portuguesa Pela Vida» refere que a IG “ultrapassa, em muito, as questões da sexualidade”.
Lisboa, 28 out 2024 (Ecclesia) – A ‘Federação Portuguesa Pela Vida’ (FPV) escreveu um comunicado sobre a Ideologia de Género (IG) onde refere que esta, como doutrina que “pretende negar a realidade e fazer depender os factos das conceções que cada um tem sobre si e sobre o mundo, abala os alicerces da civilização ocidental e do humanismo”.
No documento, a FPV realça que IG tem sido implementada no ocidente através “de políticas que negam a vida intrauterina e a sua inviolabilidade com a promoção da liberalização do aborto, nega os direitos dos mais vulneráveis e, por isso, oferece-lhe o homicídio a pedido, a que chama “morte doce” ou ‘eutanásia’ ou ainda põe em conflito os pais e o Estado, dando a este poderes que ofendem a família e os seus direitos fundamentais”.
A I.G. é uma conceção da sociedade e do homem que “ultrapassa, em muito, as questões da sexualidade”.
A Escola, como lugar de promoção dos valores “mais sólidos” de uma sociedade, deve contribuir para “a formação da pessoa/aluno em todas as dimensões, devendo, por isso, pugnar por uma verdadeira liberdade que reconhece a anterioridade da dignidade, como, aliás, sustenta o preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, acrescenta o documento.
Por isso, a Federação Pela Vida reconhece a “grande valia “que é a abertura deste debate, o “revisitar dos conteúdos escolares (não só da disciplina de ‘Cidadania e Desenvolvimento’, mas também da estratégia a que esta está associada)” e apela aos “atuais governantes para que, com seriedade e rigor, tomem as decisões para que sejam proporcionados, em meio escolar, às novas gerações, saberes e valias científicas para que a paz na Escola seja uma realidade e um bem para todos”.
LFS