Presidente da Confederação do Voluntariado diz que os católicos devem «prevenir, colaborar e rezar»
O presidente da Confederação Portuguesa de Voluntariado (CPV), Eugénio Fonseca, considera que a Igreja Católica “tem um contributo a dar” no combate aos incêndios, começando por pedir aos fiéis “que colaborem na primeira obra, que é a da prevenção”.
Depois de salientar que “os cristãos têm de dar exemplo no cumprimento das normas estabelecidas”, o presidente da CPV refere que a Igreja pode também “motivar os cidadãos à entrega à causa pública, como é o caso dos bombeiros voluntários”.
“Ser cristão é ser cidadão deste mundo: estamos nele para marcar a diferença, e a diferença marca-se na entrega aos outros”, afirma o responsável, lembrando que “na Igreja há uma organização – os nossos escuteiros – que todos os dias do ano tem preocupações ambientais e que muitas vezes está na linha da frente dos incêndios.
O presidente da Confederação do Voluntariado lembra que “à Igreja também compete elevar os braços ao céu e pedir a Deus que toque os corações daqueles que, de forma deliberada, provocam estas situações, para que tomem consciência dos danos que provocam”.
“E também para que recompense, como só Ele sabe, estes homens e mulheres que arriscam tudo para nos pôr em segurança”, acrescenta.
Na qualidade de presidente da Confederação Portuguesa de Voluntariado, Eugénio Fonseca manifesta a sua “solidariedade com todos os bombeiros” e apresenta “as condolências aos familiares e às corporações daqueles que pereceram”.